terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Verso Branco e conflitos da cólera.

É como se tivéssemos  que nos mover em direção a qualquer fato que  leve a aliviar essa angústia na qual essa louca e desenfreada paixão trasnsmite quando estamos doentes.
O combustível faz você percorrer para bem longe e denfrontar-se com as ardências dessa cólera,  oriunda da troca, recíproca onde a ânsia espera com esperança de ser recebida.
O estômago não suporta tantos maus tratos e nem tampouco pode suportar essa desmedida, causadora de um frio intenso.
O pensamento é um refém, tudo ele tende a associar-se, para está próximo, alegorica e verdadeiramente, mesmo sentindo que isso seja um verso branco.
Ar? Para que tu serves? Sua invalidez é tão óbivia e não pode competir com o perfume que garante o meu respirar: o cheiro da voz e dos gemidos cálidos cheios de languidez.
A paixão arde, o tempo esfria, a esperança vive. E eu? o que tenho com isso?
Ó paixão causadora de transtornos viles porque insistes em me atacar, quando tu não és um monstro completamente? O que queres de mim eu não posso te dar!
Arrasadora, fúnebre e sofrida até quando irás me maltratar?
Deixe-me em paz e quando não mais me quiseres eu bem te receberei!

Desirèe Andressa Fabião

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