sábado, 30 de janeiro de 2010

Enasaio breve e mal feito sobre o amor

Se a beleza não fosse tão efemêra, a hipocrisia com a qual lhe damos todos os dias não seria tão evidente. As pessoas esqueceram de amar verdadeiramente... não falo do amor descartável, nem tão pouco do amor morderno, onde as pessoas se vendem a preço de custo... Tento resgatar e me iludir do amor que trasncende a física, a pele... falo do amor endógeno que motiva qualquer manifestação da carne, do prazer lacônico, enfatizo o combustível que movimenta o sentimento e não a combustão, nem tão pouco a queima que explode em poucos segundos. Sexo jamais pode ser o objetivo do amor e, talvez, seja por isso que as pessoas amam descartavelmente, ele é um dos ramos que se associa ao sentimemento supremo, é uma das partes e não pode ser jamais o todo. Vivemos numa grande crise afetiva porque as pessoas se tornaram emplastificadas sentimentalmente, forjaram uma beleza exterior,que muitos confundem com a essência da alma, e termina sendo relevante apenas para a atração física, pois esqueceram do sentir internamente, priorizando uma beleza que em menos de quinze dias se desconfigura e enjoa. Quero relembrar do amor que acompanha, que rega, que afaga e ama. Quero lembrar do sentimento que se abstém, do momento de reapaixonamento... esse sim valida e lacra as relações humanas. Falo do sentimento que motiva, reafirmando e aproximando os seres. Esse sim, deve ser resgatado, urgentemente, para que nós sintamos a real presença das pessoas em nossas vidas e não apenas a sombra da alma que passou sem nos absolver completamente. Eis a riqueza da percepção, habilidade e da sensibilidade!
Andressa Fabião

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