segunda-feira, 22 de outubro de 2012

FELIZ DIA DO PROFESSOR (A)!


        É nítido que, desde a Paideia, a figura do professor transformou a vida do ser humano- para melhor; hoje, não é diferente: todo mundo já teve um docente do qual nunca esqueceu por causa de algum ensinamento ou de uma pedagogia que transformou o pensamento, ou melhor, que inquietou o aprendente para buscar uma nova perspectiva de conhecimento. 
          Seja da tão desprestigiada educação básica ou dos quintais dos programas de pós-graduação das universidades brasileiras, o professor se revela como um indivíduo inerente à existência do ser humano, do ser social, do ser educado, do ser ético. É através dele, que se pode mediar o mundo de saberes, de vivências, de sabores os quais temperam a arte de ser mais e melhor; é através do docente que o mundo se faz nítido e acessível; ele é o “lugar” onde a própria ignorância é levada a se questionar. 
            Como não lembrar do dia 15 de outubro de 1827- momento em que D. Pedro I permitiu a existência de escolas de primeiras letras na época do Brasil Império? Como não comemorar com um brinde a felicidade de ser professor (mesmo com todos os percalços) saudando as conquistas, as lutas (leia-se desrespeitos), as abnegações, o talento, o ma e o paternalismo, o amor e próprio trabalho? É preciso que nós comemoremos sim, amiúde! É necessário que nós voltemos a ser alunos para aprendermos a conjugar o verbo da utopia que aos poucos se alcança; é fundamental que, mesmo com pés da indolência, o Brasil passe a reconhecer - um dia- a figura majestosa do professor. 
            Por isso, quero dedicar este dia 15 de outubro à possibilidade de aprender e de ensinar; quero dedicar não só aos meus professores, mas, sobretudo aos meus amigos de profissão (também educadores/ professores) que fazem do seu dia a dia uma sala de aula; por negarem a si próprios em nome da docência; por se absterem da própria autoestima em nome da educação esfarelada d’um país onde todos os meios educativos não passam de superstição. É para vocês, que eu dedico os meus poucos anos de docência; é com vocês que eu divido toda minha imaturidade para lidar com uma área que é tão subdesenvolvida. É com nossa profissão, que eu aprendo missões impossíveis; multiplico toda nossa felicidade; fraciono nossas tristezas e tenho vontade de reconfigurar o mundo da educação.
Muito obrigada! Feliz dia do professor (a)!

sexta-feira, 30 de março de 2012



O embuá se curva diante da sua defesa, por 

isso se torna mais forte.

Deirèe Andressa Fabião

Facebook é um terreno privado, cheio de espinhos; cerca

 elétrica e alarme! Só tem acesso quem você determina.

Desirée Andressa Fabião




quinta-feira, 10 de novembro de 2011

“Prova final” para o MEC?

No fim dos anos 90, o Ministério da Educação criou um exame nacional cujo maior objetivo era o de proporcionar acessibilidade àqueles que querem garantir o ensino superior como parte da formação educacional, além de avaliar o nível de qualidade do ensino médio brasileiro.
Porém, no decorrer dos anos, houve situações de instabilidade por parte daqueles que compõem os principais pilares de sustentação do ENEM: MEC ( Ministério da Educação) e INEP ( Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) exatamente por terem existido, consecutivamente, inúmeras falhas na  aplicação do exame, desde uma simples divulgação de gabarito até o mais recente e polêmico absurdo: vazamento de questões no colégio Christhus, em Fortaleza, CE, ou seja, menos cinco pontos na “avaliação de aprendizagem” do MEC!
Corrupção nunca foi novidade para as nações que têm, como base de organização social a política. Contudo, essa prática torna-se mais evidente naqueles países cuja seriedade, há muitos anos, fora corrompida e mal estruturada pelo desvio de honestidades. É assim que acontece com nosso imenso e tão mal administrado país. Se desde a origem foi semeado o “jeitinho brasileiro”, é indubitável que ele crescesse com esse aspecto de malandro, sobretudo para as questões educacionais. Aliás, o que é educar mesmo, senhor excelentíssimo ministro da educação? Ou seja,  menos três pontos na “avaliação de aprendizagem” do nosso “querido” advogado e economista, Fernando Haddad. (ah! as eleições de SP vêm aí, “se ligue”! Os paulistas entendem de educação!)
Os desrespeitos somados aos descasos que se tornaram tão comuns por parte dos nossos políticos nos revelam o quão estamos atrasados e mal assistidos, não só no âmbito educacional, mas, sobretudo no que diz respeito à humanização do homem na sua mais genuína essência. Vivemos  em pleno século XXI, com uma suposta sensação de modernidade para alguns aspectos, e em outros -como educação e respeito a outrem-  somos como os primitivos, por não sabermos lidar com as problemáticas sociais, pior: não sabemos resolvê-las porque a leiguice e  a burocracia do cotidiano não deixam. Os 5,3 milhões de estudantes que se dedicaram ao exame tiveram a marca da infelicidade pregada na testa por causa de 600 e poucos alunos de uma escola que deixou muitas dúvidas quanto aos seus princípios ético-educacionais. Punição para eles? Ótimo! Ou seja, pontos positivos na “avaliação de aprendizagem” do Tribunal Regional Federal 5.
Os desfalques nos exames somam alguns números, para mais, no hanking da pouca vergonha, e, os brasileiros subtraem, da sua esperança, um país que deveria proporcionar o mínimo de assistência àqueles que tanto se esforçaram para que, em dois dias de crucificação, respondessem a 180 questões, além de uma produção textual que jamais conseguirá medir as múltiplas inteligências que os candidatos detêm. Ou seja, pontos para os candidatos! Aliás, palmas!
Mediante a tantos episódios de falcatruas na execução do ENEM, há de se repensar a estrutura do exame para que ele garanta ao aluno a satisfação de passar para uma nova fase da vida tranquilamente; carregando na mochila não só conhecimentos formais, mas, principalmente experiências que traduzam a felicidade de ele ter sido promovido e não enganado. O MEC mais uma vez perdeu pontos, e precisa fazer a velha prova final para recuperar o respeito que deve aos candidatos. Ou seja, nota zero para o MEC.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Quando a culpa não é do “sistema”




         Ao falarmos em educação mal sucedida, sempre arranjamos um culpado: o sistema - que não diz respeito apenas a um órgão, a um livro didático, nem muito menos a um professor; até parece que o sistema é uma “pessoa” má. O sistema, por definição, é um conjunto de meios e processos para alcançarmos determinado fim. Trata-se de um conjunto formado por vários elementos. Ao termos uma concepção falha, acerca das problemáticas educacionais, a culpa não é do sistema, mas é minha, é sua, leitor, e é de todos os outros elementos que compõem a sociedade, exatamente pelo fato de nós sermos o próprio sistema o qual estamos acostumados a criticar sem arranjarmos soluções para as nossas próprias inquietações.
         O contexto educacional brasileiro, embora traga nódoas do passado, está cansado de ser alvo de tantas críticas negativas, tantos clichês, tantos insultos de gráficos que sempre se encontram em baixa; insatisfações de números, enquetes, enfim. Nada disso mudou em 500 anos e não irá mudar, caso nossa conduta, enquanto cidadãos, seja a mesma. Há necessidades de analisar o velho e cansado discurso, as atitudes; é preciso reconhecer os problemas e direcionar nossas energias para solucionarmos as “pendengas” que atrapalham nosso crescimento. Já que educação nasce no homem, é parte da saúde humana, ela se conservará doente se não fizermos um diagnóstico preciso para utilizarmos os remédios certos.
          É possível transformar o sistema, se aproveitarmos o pouco de bom que nele existe, e isso está presente nos pensamentos críticos que nós devemos ter, na autorreflexão, no respeito ao outro, no bem comum e no reconhecimento de que é preciso reavaliarmos nossa compostura ao exercermos a prática. O primeiro passo para que haja mudança na situação educacional é reconhecer que a culpa também é nossa; o segundo, é saber dos reais problemas existentes para que tenhamos respaldo com o intuito de exigir nossos direitos e cumprir nossos deveres e o terceiro passo é ter o compromisso de solucioná-los coletivamente com objetivo de levantarmos a autoestima dos números que aparecem nos rankings.
         Muitos países que se encontravam em situações delicadas, com o sistema totalmente destruído, solucionaram seus problemas ao investirem suas “almas” na educação, isso aconteceu porque acreditaram na mudança. A Coreia do Sul, por exemplo, encontrava-se estagnada no pós-guerra, quando decidiu recomeçar sua estrutura social pela educação. Hoje, temos uma superpotência educativa invejável; observamos crianças no jardim da infância montando máquina digital, professores bem remunerados, políticos comprometidos com suas obrigações, pais presentes, materiais didáticos que despertam a criatividade, tempo integral, didáticas atrativas, enfim, optaram pelo bom funcionamento do sistema. E o Brasil? Será que ele conseguirá, mesmo nos contos de ficção, alcançar esse nível? É possível se não achamos pouco provável. Quantos de nós, ao lermos este texto, não pensamos em utopia? A falta de credibilidade atrapalha nossas ações, pois criticamos sem fundamento e estamos desacreditados com a ideia de que nada muda em se tratando de Brasil.
           Quando o assunto é sistema, refiro-me a um que prevê a mudança a partir da educação planetária que harmoniza partes funcionais e bem sucedidas em detrimento de um todo organizado composto por leis que visam o bem de todos e não apenas de uns; além de professores bem preparados e reconhecidos, salas de aula que deem suporte estrutural para acolher os alunos, pais que se fazem presentes na vida do filho e o próprio estado ao garantir qualidade à população. Há de se acreditar naquela transformação que está intrinsecamente ligada aos nossos “eus” e ao globo de um modo genérico, àquela que transcende para um bem estar social e que faz uma nação ser reconhecida e respeitada pela seriedade das pessoas que a compõe. Eu, parte do sistema, tenho esperança de que, após a vitória dessa guerra, alcançaremos não só números elevados nas pesquisas, mas também o respeito, a dignidade que qualquer país precisa ter.

Andressa Fabião







sexta-feira, 22 de julho de 2011

Consumismo






...

O quê?!
não vi.
ãh?!
sim, aquele?
Aaah!
 comprei.

...




Andressa Fabião